terça-feira, 15 de novembro de 2011


Quando não volto atrás, não significa que meu orgulho fala por mim... Mas sim que eu tenho amor próprio. Quando eu choro, não significa que eu sou fraca... E sim significa que eu me importo. Quando eu digo que te amo, mesmo sem saber a sua resposta, não significa que eu estou me humilhando... Mas sim, que eu sou forte o suficiente para lhe dizer o que existe dentro de mim, sem pensar na sua resposta. Quando eu deito minha cabeça no travesseiro e começo a chorar, não significa que eu esteja com saudade de você... E sim com saudade dos momentos em que estivemos juntos. Quando falo mal de você, não significa que te odeio.. E sim que eu tento disfarçar esse sentimento. Quando eu digo que nunca mais voltaria atrás, significa que eu faria tudo novamente, mesmo que eu saísse ferida do mesmo jeito, ou até mesmo pior. Quando eu abro um sorriso no rosto todos os dias, não significa que eu esteja bem... Porque na verdade eu não estou. Quando eu não falo com você no MSN, não significa que eu não sinta sua falta... Mas sim que ainda me resta alguma pequena esperança de que você sinta a minha e veja até a mim. Quando eu digo amar outro alguém, não significa que eu esteja amando... Mas sim, que eu luto todos os dias querendo acabar com essa dor... Uma dor que parece não ter fim! Mas eu finjo ser essa atriz pra você, porque sei que jamais você irá ligar para o meu sentimento. Mas eu sei também, que em lugar algum do mundo alguém irá te amar como eu. E que algum dia, qualquer dia, mesmo que demore, você vai perceber a grande mulher que perdeu. E aí... Será tarde demais!

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A Esposa de Soldado


Esse é um poema dedicado as mulheres que vivem um amor militar. Eu namoro um PQD do Exército, e quem vive nessa vida sabe como é mágico. Aqui está...

A Esposa de Soldado


“A esposa de soldado
Será que você tem idéia
sobre a chama de luta e de epopéia
que mantemos acesa em nossos lares?
Será que vocês sabem com justeza as circunstâncias
em que vivem as esposas militares?

A nossa vida é um misto emocionante
[...]
a seguí-los por ásperos caminhos
achando rosas onde houver espinhos

A nossa vida é feita de saudades,
de reminiscências, de sustos e de esperas
pertencemos a todas as cidades,
conhecemos verões e primaveras
dos rincões desta terra, o mais distante
nesta vida de errante menestrel!

Nós vivemos em todos os quadrantes
sendo sempre as figuras mais vibrantes
onde houver a corneta de um quartel

Os nossos corações não têm raízes
e a nossa alma não possui fronteiras
trazemos no sotaque as mil matizes,
de toda a nossa terra brasileira

nos sentimos tranqüilas e felizes
[...]
pois não há nada, nada neste mundo
melhor que ser esposa de um soldado.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011


Encontrei um texto muito bacana para responder naquele momento que bate aquela pergunta "Ele não me quer mais, e agora?". Estou [estava] passando mais ou menos por um momento desses! Vale a pena ler...


O que parecia durar pra sempre, de repente vira pó. Ele se afasta. Não liga mais. Não procura..Não visita. Não se preocupa mais com sua vida ou com as coisas que tem feito. Não atende o celular. Tem sempre algo mais importante por fazer. A bateria acabou. O crédito acabou. Quando atende, demonstra frieza. Para muitos homens relacionamentos são assim, eles podem se ligar ou se desligar como uma lampada e seguir em frente, sem se preocupar com quem ficou machucado lá atrás.

É comum, homens terminarem namoros e relacionamentos, com o simples ato de se afastar. Da mesma forma, que entendem que a mulher deve ler nas entrelinhas que ele a ama, sem necessitar de nenhuma palavra, também acreditam que ela entenderá o distanciamento, como um FIM.

Afinal, assim é mais fácil. Sem lagrimas. Sem acessos de raiva. Sem perguntas. Apenas, boa noite. O homem é prático. Mantendo tudo assim, ele se livra de problemas e se garante para um possível retorno futuro. Sim, é degradante. Mas muitos deles preferem assim. Sem a conversa final, sem os pingos nos is, para sair, se aventurar e voltar, se o arrependimento pintar.

Pra que sentar com a mulher e explicar? Que não sente mais o mesmo de antes. Que conheceu outra pessoa. Que quer se divertir. Que simplesmente acabou. Se pode deixar no ar. E utilizar isto a seu favor, em outro momento.

A mulher por sua vez fica confusa, sem entender o que fez, para ser desprezada. Se culpa. Imagina que ele não a ama mais. Que ele conheceu outra pessoa. Que quer se divertir. Mas, o coração traiçoeiro a impede de estabelecer este ponto FINAL. Ela o procura mais do que o de costume. Ela quer discutir a relação. Quer mergulhar na alma dele e buscar

lá, o amor que ele tinha por ela. Sofre. Chora. Se lamenta

Enfim, o medo de encarar a realidade, o medo da perda, o medo de recomeçar, o medo da solidão, faz com que a mulher se humilhe, se puna, se magoe ainda mais. O homem assiste isto e pode ter duas reações: veja, não é nada disto, você está exagerando! Ando muito ocupado. OU Chega! Tá bom, acabou, está feliz, era isto você que queria?!

O que se percebe é que todos os efeitos da insistência, transformam a mulher na culpada pelo FIM da relação. Ter uma mulher nas mãos, desta forma, certamente, não é nada atraente para um homem. O homem precisa sentir o desejo da caça. Uma mulher caída aos seus pés, é uma mulher completamente possuída. A caça acabou. O interesse se vai.


TOQUES PARA MULHERES

QUE ESTÃO VIVENDO O DISTANCIAMENTO:



1 – RELAXE. CHAME AS AMIGAS E EVITE FICAR ou SAIR SOZINHA – nesta hora as amigas deverão ser parceiras mesmo.

2 – FREQUENTE LUGARES COM MUITA GENTE – lugares descontraídos permitem aflorar a alegria e promovem o esquecimento.

3 – SAIA COM PESSOAS ALEGRES, EVITE AS AMIGAS APAIXONADAS OU DERROTISTAS AGORA – Ser egoísta neste momento, pode ser a diferença em afundar ou se resgatar.

4 – PERMITA-SE. Aceite conhecer outros homens. Não. Nem todos homens são iguais.

5 – MIME A SI MESMA, COMPRE UMA ROUPA NOVA OU UMA CAIXA DE BOMBONS – mas apenas UMA, pesquisas afirmam que chocolate é ótimo para quebrar a depressão, mas não exagere.

6 – ACABE COM OS OBJETOS DELE À SUA VOLTA – Manter aquele bibelô que ele te deu, só a fará mais infeliz e sustentará as lembranças. Livre-se dele!

7 – MUDE A ROTINA, FAÇA ALGO INOVADOR – Uma viagem, um curso, um negócio, etc...ocupe sua mente.

8– ACEITE O CONVITE DAQUELE ADMIRADOR – Nada melhor para a auto estima que ver outro homem caído por você e depois quem sabe não é o destino, conhecendo-o melhor pode vir a gostar.

9 – RETIRE O NUMERO DELE DO CELULAR – Não ligue. Se possível mude o númerodo seu telefone, imaginar que ele ligou é melhor do que ter certeza do contrário.

10 – IMPORTANTE: EVITE A TODO CUSTO FALAR DELE. NÃO PERGUNTE DELE A NINGUÉM. NÃO VÁ NOS LUGARES QUE ELE FREQUENTA – Não caia na tentação de fazer isto, é masoquismo! Convença a si mesma que nunca o amou...ele é um idiota!



Estas regrinha parecem obvias, porém se as seguir religiosamente, verá que a imagem dele sairá da sua mente mais rápido do que imagina e o que é melhor, estará tomando as atitudes corretas que fazem muitos homens reverem seus posicionamentos, perceber que você não se deixou abalar, será intrigante para ele e isto pode trazê-lo de volta, se você AINDA o quiser!

créditos do texto

terça-feira, 1 de novembro de 2011





"E eu ainda me lembro das noites frias que passei em claro,pensando em você,lembro de quando você era totalmente dedicado ao seus sentimentos,dizia que nada importava quando estava comigo. E agora eu pergunto, porque mentiu pra mim esse tempo todo ? você sabe como é sentir aquele nó enorme na garganta, que sufoca, até que você cede e chora ? Você sabe como é perder o sono por alguem ? O orgulho sempre foi maior do que você, não é ? Porque fez tanto charminho? Concerteza a sua maior diverção é brincar com o sentimento das pessoas, não é ? Eu ainda imagino como as coisas poderiam ser, se eu não tivesse me apaixonado por você. Eu odeio o jeito como eu preciso tanto de você, odeio ficar esperando horas pra te ver, esperando ansiosamente por um olhar, por uma resposta, por uma palavra. Eu odeio amar você. Me sinto escrota por ter confiado em você, por ter acreditado em tudo o que você dizia. O amor que eu sentia por você, simplesmente se transformou em ódio. Olho as luzes da cidade, tão pequenas. Elas estão sendo embaçadas pela chuva. Meu coração vazio, está parado,ele agora é apenas um objeto de decoração,estou perdendo minha alma, minha esperança. Você foi embora, você não está mais aqui,e agora nessa noite sozinha eu choro, já não me sinto mais segura,não espero por milagres, a dor é a única que espero. Estou perdendo minha memória, e você está indo com ela. A noite não termina nunca. Meu sol já não brilhará mais. Você se foi e apagou minha vida. E eu? Eu termino de me destruir, pois não existe mais calor, não existe mais vida, não existe mais o ‘eu e você’. Ouço os ecos do meu pesadelo,as feridas que você abriu em mim ainda queimam. É divertido pensar assim, mais ao mesmo tempo me sinto destruida… Eu queria uma música que se encaixasse comigo, queria ouvir algo que me dissesse: ‘Tudo está uma merda, você vai se fuder, mas, no fim vai ficar bem, ok?’ Os cortes profundos que você deixou,ainda ardem,dói,dói muito. (…) Quando tudo que você tem para guardar é forte. Siga em frente, seguir em frente como eu sei que você faz, e mesmo quando sua esperança estiver acabada, vamos andando, movem apenas para fazê-lo através (…) Desde que tudo isso se passou, eu nunca mais consegui ser eu mesmo, porque eu acabei naquela noite…"

domingo, 30 de outubro de 2011

Eu caminhava pela sala de aula de um lado para o outro



"Eu caminhava pela sala de aula de um lado para o outro, gesticulando e falando animadamente, quando tudo aconteceu. O tema era um dos meus preferidos, as relações de poder, e só agora percebo a ironia da situação. Era como se ela tivesse escolhido aquele momento em especial para se divertir às minhas custas. Nem sei dizer o porquê de tudo ter acontecido daquela forma, tendo bastado apenas um encontro de olhares. Virei-me do quadro negro para os alunos e dei de cara com ela me olhando de um jeito diferente. Diferente como, não sei dizer, mas perdi a ação por alguns segundos, o que não passou desapercebido a ela, que sorriu triunfante.

Era linda, isso era inegável. Mas sempre olhara para ela e vira uma menina atrevida, irreverente e inteligente, que crivava o professor de perguntas sagazes e tirava dez nas provas. Nunca tinha olhado tão fundo dentro daqueles olhos pretos traiçoeiros nem tinha visto-a sorrir como mulher. Fiquei atrapalhado. Senti o rosto queimar, enquanto ela ria da minha confusão. Saí para o abrasivo sol de quase meio dia, tomei água e procurei me recompor. Minutos depois voltava à sala, e ela adquirira de novo o ar inocente, fazendo-me pensar se o ocorrido não fora criação minha, fruto do calor. Mas, encerrada a aula, ela veio me procurar, abraçando o caderno contra os seios mal contidos sob a camiseta despojada. Cumprimentou-me pela aula e disse que voltaria à noite para tirar umas dúvidas. Assenti e fiquei vendo-a se afastar. De repente, até o leve balançar dos quadris ao caminhar me parecia provocação deliberada.

Procurei deixar o acontecimento de lado, não pensar nela durante o dia todo, mas foi em vão. Quando se aproximou a hora em que ela deveria chegar, engolia em seco. Ansiava pelo próximo movimento dela, e ao mesmo tempo temia-o como à danação. Olhava a todo o momento para a entrada, esperando avistá-la, e qual não foi a minha decepção quando as horas passaram e não chegou. Dei a última aula da noite e me preparava para ir para casa, no estacionamento, quando senti uma mão pequena pousar no meu braço. Levantei os olhos, e lá estava o mesmo sorriso que me tirara o sossego havia apenas algumas horas. E parecia outra vida, mal conseguia me lembrar dela de camiseta e rabo de cavalo, mordendo a ponta da caneta. Ainda mais a olhando agora, vestida com um vestido vermelho bem curto e os cabelos escuros escorridos sobre os ombros. Os olhos pareciam ainda mais pretos e perigosos, se é que era possível.

Disfarçando a surpresa, perguntei em tom de brincadeira: “Ué, você não tinha umas dúvidas para tirar?” Compenetrada, ela respondeu que sim, sem tirar os olhos dos meus. “E quais eram?” Ela passou as mãos pelos cabelos, que teimavam em cair sobre o rosto e disparou: “Quero saber, professor, se você quer me beijar”. De novo ela me deixou desconsertado e riu deliciada. Acho que a perspectiva de mexer com a minha cabeça a agradava mais do que a perspectiva de me beijar de verdade. Não sabia qual era a intenção dela, não sei mais o que pensei naquele momento, mas me vi puxando-a pelo braço e invadindo a boca vermelha com a língua. Encostei-a no carro e comprimi o corpo contra o dela, latejando dentro do jeans. Não pensava mais em nada, só a queria com furor, naquele minuto, não importava que alguém visse. Mas ela tinha outros planos. Desvencilhou-se, hábil, do meu abraço, recuou até uma distância segura e voltou a rir: “Eu perguntei se queria me beijar, professor, só isso”. E, fazendo uma careta travessa, foi embora, deixando-me ali, febril e incrédulo.

Durante toda a semana seguinte ela não compareceu às aulas, o que me deixou insatisfeito e irritado. Garota maldita, tirava a minha paz e me deixava assim, doido, esperando por ela. Mas a raiva passou toda quando recebi um bilhete dela, marcando um encontro à tarde. Cheguei ao local designado, o apartamento era de uma amiga, ela me disse depois. Abriu a porta e apenas me olhou com aqueles olhos de feitiço por muito tempo, para logo em seguida me puxar pelo braço pro sofá e não mostrar resquício de hesitação. Passei a tarde inteira dentro dela e acabei descobrindo que ela se instalou ainda mais fundo em mim. Estava apaixonado. O nosso relacionamento durou exatos oito meses, durante os quais estive completamente entregue, nas mãos dela. Adorava-a por horas a fio, não me cansava de olhar para ela, que era um mistério. Tinha rompantes de fúria e ria desbragadamente minutos depois. Num momento, ela zombava da minha paixão, dizia que eu parecia adolescente. E no momento seguinte me amava com ardência, deixando-me extenuado e feliz.

Lembro do fim como se tivesse acabado de sair daquele apartamento há poucos minutos, o mesmo da primeira vez. Passáramos a tarde entre os lençóis, como fazíamos sempre que podíamos. Deitado de lado, eu a olhava, conferindo cada detalhezinho daquele corpo adorado. A pequena cicatriz no ombro, a pinta sob o seio direito, o abdome reto e macio. Perdido em devaneios incautos, observei-a levantar-se da cama, lavar-se e vestir-se, sem olhar para mim. Penteava os longos cabelos lisos, quando a abracei por trás, pretendendo um carinho. Ela colocou as mãos sobre as minhas e olhou-me diretamente nos olhos através do espelho, como se me dissesse algo. Então eu vi. Na mão direita, uma aliança dourada brilhando absurdamente, ferindo-me os olhos e os sentimentos. Por um momento não compreendi. Ela virou-se para mim, tomou meu rosto entre as mãos e sussurrou: “Adeus”.


(desconheço autoria)

domingo, 16 de outubro de 2011



"Os românticos chamariam isto de uma história de amor, os cínicos diriam que é uma tragédia. Na minha cabeça o que é um pouquinho de ambas, e no fim das contas qualquer que seja a maneira como você escolha encarar este relato, nada altera o fato de que ele abrange uma grande parte da minha vida e do caminho que escolhi trilhar."

Diário de Uma Paixão




"Existe outro tipo de amor, um amor que te dá coragem de ser mais do que é, e não menos. Um amor que faz você achar que tudo é possível.
Eu quero que espere por ele, eu quero que saiba que merece te- lo"

Noites de Tormenta